O Criador (parte VIII)


          ATENÇÃO: Esta é uma série de estudos, por isso sugerimos que leiam esta série sequencialmente para que acompanhem o desenvolvimento do raciocínio que pretendemos levar aos nossos leitores. Você encontrará os links desta série ao final deste texto. Obrigado


           Nesta série de estudos intitulada "O Criador", tivemos como premissa a vontade sincera de conciliar ciência e religião e fizemos isso sempre que possível. Não somos cientistas formados em renomadas instituições de ensino, mas podemos dizer que procuramos conhecer o que existe de mais sincero em publicações que visam compartilhar o conhecimento científico, bem como publicações que assim como nós, buscam uma compreensão lógica e racional da Bíblia. 
A ciência se renova em entendimento e o povo de Deus?

         Com o intuito de obter mais informações que pudessem ser compartilhadas com nossos leitores, este autor participou do Seminário Ciência e Fé, patrocinado pela Igreja Sara Nossa Terra, nos dias 01 e 02 de maio deste ano (2015), que teve como preletores o físico Phd em Física Nuclear, Ciências da Terra e Planetárias pelo MIT (Massachussets Institute of Technology) e Professor da Faculdade de Estudos Judaicos Aish HaTorah Gerald Schroeder, o psiquiatra e escritor Augusto Cury, o Doutor em Engenharia e Tecnologia Espaciais pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Antônio Delson, pós-Doutor em Detritos Espaciais pelo Istituto Scienza e tecnologie dell'Informazione A. Faedo, Itália, além do Bispo Rodovalho, fundador da Igreja Sara Nossa Terra, que também é físico por formação universitária.
          Em todas as preleções haviam conteúdos plenamente embasados dos melhores conceitos científicos e tecnológicos, tanto no que se refere ao conhecimento da terra e espaço quanto do mais sofisticado aparelho que se tem conhecimento: o cérebro humano. Em todas as explanações havia o consenso de que por trás de todo o conhecimento científico, seja nas áreas humanas ou espaciais, há uma "mente atemporal" que ordena e harmoniza todos os fatos.
O universo cresceu cerca de 900.000.000.000 de vezes desde o big bang

            No que se refere ao assunto que tratamos nesta série chamou-me a atenção algumas posições (ou informações) trazidas pelo Dr. Gerald Shroeder, que harmonizam perfeitamente a Bíblia e a ciência, dentre as quais destaco sua fórmula matemática que concilia a idade científica e a idade bíblica do universo, a criação do homem e de Adão e as incorreções ocorridas nas traduções da Bíblia, do hebraico para o grego e a partir daí para outras línguas, o que faz grande diferença e tem criado muita dificuldade na compreensão daquilo que Deus nos deixou por meio daqueles que escolheu para nos trazer Sua Palavra.
              As consequências de uma tradução mal feita da Bíblia tem nos custado séculos de escuridão, como é o caso do primeiro capítulo do Livro de Gênesis. A língua hebraica tem minúcias em seus termos, que se não forem corretamente compreendidas pelos intérpretes redundarão num texto mal traduzido cujo significado é bem diferente daquilo que se quis dizer no original. Temos alertado isso em nossas postagens e em outros textos desde o ano de 2005, como é o caso do capítulo 11 de Apocalipse, onde o texto original traz uma mensagem subliminar, que uma vez compreendida confirmou as profecias contemporâneas relativas às duas testemunhas.
Fórmula do Bóson de Higgs

                Em sua preleção o Dr. Gerald Schroeder nos ensinou que a teoria do Big Bang, parcialmente confirmada pela descoberta do bóson de Higgs, provou que o universo teve um começo, que existe uma "substância imaterial" da qual procede toda a existência e isso confirma o que diz a Bíblia sobre a criação, pois há cerca de três décadas a ciência tinha como certo que o universo era eterno. Outra questão que o Dr. Schroeder tratou no seminário foi da criação de Adão, que segundo o texto original hebraico, não se confunde com a criação do homem, ou seja, a origem do homem na terra não tem nada a ver com a criação de Adão, que de fato, foi criado há cerca de seis mil anos, conforme relata a Bíblia. 
                 Essa interpretação esclarece muitas dúvidas, dentre as quais as que expomos em nossa postagem O Criador (parte VI) (Link), mas também será a causa de uma grande celeuma, haja visto que muitas pessoas que não se classificam com a mesma característica física dos judeus, que são os descendentes de Adão, poderão se julgar preteridos por Deus. Uma das duas testemunhas de Apocalipse 11, cujas identidades foram reveladas no ano de 2005, vivenciou isso em duas ocasiões: a primeira delas quando uma senhora que frequentava a Igreja que testemunhou a revelação de  suas identidades e se via classificada como fisicamente diferente dos judeus, expressou em palavras aquilo que sua alma então sentia, e assim disse: "Deus é racista, pois os personagens bíblicos são todos brancos!" e numa outra ocasião, um dos leitores de nossa página eletrônica, que por sinal é primo desta senhora, disse enfaticamente ao comentar uma de nossas postagens: "Jesus é  n-e-g-r-o! isso mesmo, soletradamente. Esse entendimento talvez tenha ocorrido porque há cerca de uma década um cientista elaborou seu possível retrato e ainda nos capítulos 1:15 e 4:3 de Apocalipse, a visão de João O descreve como tendo pés como de bronze a aparência semelhante às pedras de jaspe e sardônio, que são semelhantes à pele negra. Certamente qualquer celeuma será vã e a correta resposta teremos em Sua vinda. 
            Ser descendente de Adão, que foi diretamente criado por Deus e teve tem o Seu sopro (נשמה, ou neshama) ou ser descendentes dos que surgiram devido a uma ordem de Deus para que a terra gerasse seres viventes não fará muita diferença, se em Cristo todos os que Nele crer serão dignos de serem chamados Filhos de Deus. Em sua página eletrônica (http://geraldschroeder.com/wordpress/?page_id=79#h5) o Dr. Schroeder publica alguns assuntos, que são questões polêmicas, como é este caso, onde relata que no ano de 1190 foi publicado o livro do filósofo e rabino Moisés Maimônides, intitulado "Guia para os perplexos" onde relata na primeira parte do capítulo VII a existência de outros seres com aparência e inteligência similar à de Adão, mas que não tinham recebido a Neshama, sendo portanto animais, embora lavrassem a terra e construíssem suas casas, ou seja, cerca de sete séculos antes de Charles Darwin elaborar a Teoria da Evolução, Maimônides já havia escrito a respeito da existência de hominídeos pré-históricos. Porventura não convinha que Adão, Jesus e as duas testemunhas tivessem a semelhança daqueles seres que já habitavam a terra e com a propagação da Neshama passara a serem chamados de raça humana?
             Outra questão que o Dr. Schroeder tratou foi da existência dos dinossauros, que aparentemente não são tratados na Biblia, mas que segundo ele, se trata de mais uma tradução imperfeita do original hebraico, pois a tradução correta de Gênesis 1:21, quando se refere às grandes baleias, na verdade o termo original em hebraico é grande taneneem, que é o plural de taneen (serpente - Êxodo 7:10), então taneen é classificado dentro do grupo dos taneneem (répteis), daí o correto significado que deveria ter a tradução: grandes répteis, que em grego é: dino (grande ou terríveis) e saurus (répteis ou lagartos). Este texto está no mesmo link acima no site do Dr. Schroeder.
               Se para os cristãos é motivo de grande alegria que a ciência esteja confirmando gradativamente os escritos bíblicos e que as recentes descobertas do Big Bang e do Bóson de Higgs apontam para a existência de uma "mente atemporal ou substância imaterial", que há quase cinco milênios chamamos de Deus, qual não será a reação da classe científica e da Igreja quando se depararem com a morfologia singular das duas testemunhas? Que perspectivas científicas e religiosas poderemos deferir de algo que materialmente comprova a existência de Deus?
A mente atemporal ou substância imaterial, que chamamos simplesmente de Deus.

                  Conforme estava previsto no Livro de Daniel 12:1-5 a ciência se multiplicou e os sábios brilham como o fulgor do firmamento. Firmamento significa alicerce, fundamento, além da abóbada celeste, assim sendo, quis Deus que o conhecimento humano se alicerçasse em bases sólidas para que então pudesse nos revelar um pouco mais de seus mistérios, deste modo não apenas a descoberta do big bang, do bóson de Higgs, mas sobretudo do código genético humano, é que permitiu que esta profecia de Daniel eclodisse e viesse à existência a prova material da existência de Deus! O big bang e o Bóson de Higgs apontam para a existência de uma mente atemporal que chamamos de Deus, porém a materialidade das duas testemunhas é que provará irrevogavelmente perante os incrédulos, agnósticos e ateus, a existência e fidelidade do Deus Criador, o Deus revelado à Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e a todos os profetas e àqueles que foram feitos Seus filhos. Maranata! Pronto está o Senhor Jesus!

Por Nelsomar Correa, em 19 de maio de 2015.



       Enriqueça sua leitura lendo sequencialmente os demais textos desta série nestes links:
              
O Criador (parte I)
O Criador (parte II) 
O Criador (parte III)
O Criador (parte IV)
O Criador (parte V) 
O Criador (parte VI) 
O Criador (parte VII)

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