O Criador (Parte III)

          ATENÇÃO: Esta é uma série de estudos, por isso sugerimos que leiam esta série sequencialmente para que acompanhem o desenvolvimento do raciocínio que pretendemos levar aos nossos leitores. Você encontrará os links desta série ao final deste texto. Obrigado


                       E Deus dava sequência ao processo de criação. A terra estava sendo adequadamente preparada para receber o seu principal morador, contudo muito havia ainda que ser feito. E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. Na terra que inicialmente era sem forma e vazia, grandes porções de terra começam a surgir, interligadas entre si (Veja este vídeo do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=CFCP8l0vNTU), que atualmente é explicada pela teoria da deriva continental, também conhecida por Pangeia (observem que no versículo 9 de Gênesis Deus havia ordenado que as águas se ajuntassem num único lugar e aparecesse a porção seca). Inicialmente surge sobre a porção seca ervas e depois árvores frutíferas e não frutíferas.



                                        Os biomas

                   O início da movimentação dos continentes no sentido de separá-los até o estado em que se encontram atualmente ocorre simultaneamente com o início do período Jurássico (199.600.000 a 145.500.000 anos atrás) da era Mezozóica. Embora a temperatura fosse um pouco menor do que no período triássico, era cerca de 3º C maior que a temperatura média atual do planeta e a concentração de gás carbônico na atmosfera ainda era bem mais alta do que hoje, em plena era industrial, no entanto tipo de vidas robustas como os dinossauros já viviam sobre a terra, enquanto que tipos de vida unicelulares bacterianas chamados procariontes têm registro desde 3.600.000 de anos atrás, quando ainda havia pouquíssimo acúmulo de oxigênio na atmosfera, que ainda se formava. 


                  Segundo nos relata a ciência, o reinado dos dinossauros sobre a terra atinge o seu auge no período posterior ao jurássico, chamado cretáceo, no qual se encontra os maiores fósseis de dinossauros conhecidos, como os tiranossauros, os tricerátopes, os pteranodons, velociraptors, etc. Este período, contudo é abruptamente interrompido por um fato catastrófico ocorrido a cerca de 65.500.000 de anos e que causou uma extinção em massa de seres animais e vegetais sobre a terra, inclusive os colossais dinossauros e outros répteis e espécies vegetais que precisavam fazer fotossíntese para sobreviver, pois a atmosfera da terra estava novamente tomada por gases e poeira, que impedia a chegada dos raios solares até a superfície. Embora não haja provas materiais, senão uma camada de pó de irídio que se fixou sobre a crosta terrestre em concentrações bem maiores que as normais, pesquisadores acreditam que a terra tenha sido golpeada por um asteroide ou um cometa (Leia esta matéria científica: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/03/130322_dinossauros_cometa_pr_cc.shtml) que atingiu a península de Yucatán no México, produzindo uma cratera de cerca de 180 a  200 km de diâmetro e é chamada de Cratera de Chicxulub.


                    Estudiosos bíblicos costumam relacionar este fato com a expulsão do exército de Lúcifer do céu, após ter se voltado contra Deus (Apocalipse 12:7-9, Ezequiel 28:13-17, Isaías 14:12-14). Queremos nos deter neste fato, pois é essencial tanto do ponto de vista científico quanto do ponto de vista bíblico, pois se trata de uma verdadeira recriação do planeta, esta recriação que possibilitou a existência do homem. Evidentemente que cientista algum conseguirá provas suficientes de algo que ocorreu há mais de 65 milhões de anos, mas acho bastante útil do ponto de vista lógico, que investiguemos algumas semelhanças consideráveis entre o ponto de vista científico e o bíblico: o texto acima que está em link apresenta um estudo em que cientistas consideram que a possibilidade de que se de fato um corpo extraterrestre tenha ocasionado a cratera no México, este corpo seria um cometa e não um asteroide e a segunda parte do versículo 16 e 18 do capítulo 28 do livro de Ezequiel, onde diz: 16 - "Por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas", 18 - "e fiz sair de ti um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te vêem". Sabemos que diferentemente dos asteroides que são um corpo único e compacto, os cometas são formados por uma rocha incandescente principal maior, em cujo rastro seguem diversas outras rochas incandescentes menores. Cremos plenamente na Bíblia, e ainda que não a possamos compreender mediante o limitado conhecimento humano, pela fé embasada em provas espirituais, podemos compreender aquilo que a ciência tanto se esforça por entender. Com base no versículo acima poderíamos perfeitamente entender que os corpos dos anjos do exército de satanás tenham sido incendiados ao adentrar a atmosfera terrestre e suas cinzas seriam então a tal camada de irídio que cobriu a terra. Embora esta proposição possa parecer absurda do ponto de vista científico, haja visto que o irídio é um metal. Afinal alguém conhece a composição física dos anjos? O irídio tem número atômico 77 (77 prótons e 77 elétrons). Sabemos que o número 7 é o número da perfeição de Deus. Esta especulação porém é irrelevante diante das grandes provas que nós cristãos, temos diariamente da presença de Deus. 
Nesta foto pode se ver o anel de cerca de 200 km de diâmetro formado pela Cratera de Chicxulub 


Mapa de gravidade mostrando a cratera de Chicxulub com os cenotes e a linha costeira em branco


        
Desenho artístico da dimensão real da cratera provocada por um cometa na Península de Yucatán, México

              Este autor esteve pessoalmente em Chichén Itza, que se localiza na região dos cenotes da península de Yucatán e pode tecer as seguintes considerações: Chichén Itza foi a principal cidade da civilização maia do período pós-clássico (séculos X a XVI D.C), que habitava esta península e outras regiões da América Central antes da colonização espanhola e tinham como deus criador a Kukulkán, deus da água (que significa serpente emplumada - veja o link: http://sobreleyendas.com/2013/11/27/kukulkan-el-dios-creador-de-los-mayas/), assim como os astecas e toltecas adoravam a Quetzalcoatl, também representado por uma serpente. A lenda diz que Kukulkan descia do céu para marcar o ciclo de colheita e da política maia. Embora saibamos que várias civilizações antigas tinham deidades representadas por serpentes ou dragão, me parece muito significativo refletir no motivo de uma civilização que em muitos aspectos se mostra superior a estas outras do mundo antigo e estando tão isolada no centro do chamado Novo mundo possa igualmente usar estes animais, que biblicamente simbolizam Satanás, ainda mais quando consideramos que este tenha sido lançado naquela região muito antes das culturas meso-americanas surgirem. Pense bem: uma deidade da água que desce do céu, isso não parece bastante significativo do ponto de vista espiritual?
        Este acontecimento gigantesco conhecido cientificamente como Evento K-T, causou uma mudança de era na geologia da terra, com o fim da era mesozoica e o início da era cenozoica. Os raios solares que não chegavam à superfície fez com que houvesse um resfriamento da terra e por um longo período esta presenciou uma glaciação. Novas espécies animais e vegetais surgiam, porém a terra ainda não estava preparada para receber a espécie humana. Houveram outras glaciações menores até que a temperatura média da terra se estabilizasse e também para que sua atmosfera fosse novamente descontaminada.
                  E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera conforme a semente que está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. A última era chamada cenozoica, está composta de sete períodos, os quais se iniciaram com o Evento K-T, e dentre estes períodos, no penúltimo chamado Pleistoceno, que se iniciou há 2.588.000 e terminou há 11.500 anos, o planeta terra passa a ter a forma geológica, a fauna, flora e características climáticas semelhantes às atuais, possibilitando formas de vidas mais sensíveis, e é  no início deste período que há os primeiros registros daquilo que a teoria da evolução da espécie humana chama de ancestrais da atual espécie humana, os chamados Paranthropus.
                   E foi tarde e manhã, o terceiro dia. 

           Por Nelsomar Correa, em 11/07/2014

           Enriqueça sua leitura lendo também os seguintes estudos:


            O Criador (Parte I)  
            O Criador (Parte II)
            O Criador (Parte IV)
            O Criador (Parte V)
            O Criador (parte VI)
            O Criador (parte VII)
            O Criador (parte VIII)
                   

Um comentário:

  1. É interessante conhecer sobre a causa da extinção em massa de seres animais e vegetais.

    Paz e graça!

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