Cristianismo e Islamismo - perspectivas imediatas (parte VII)

               ATENÇÃO: Esta é uma série de estudos, por isso sugerimos que leiam esta série sequencialmente para que acompanhem o desenvolvimento do raciocínio que pretendemos levar aos nossos leitores. você encontrará os links desta série ao final deste texto. Obrigado

         A graça e a paz amada igreja de Cristo em toda a terra!

         Dando sequência à esta série de estudos, quero abordar alguns pontos sobre os quais alguns de nossos irmãos em Cristo têm feito suas ponderações.
        Primeiramente quero dizer que compreendo perfeitamente as preocupações destes nossos estimados irmãos, pois as mesmas se referem à preservação da originalidade do Evangelho de Jesus bem como os possíveis desdobramentos que poderão advir do diálogo entre cristãos e muçulmanos, o que poderia vir a influenciar na conversão e discipulado de novos cristãos, ademais está determinado que aquele que apresentar um novo Evangelho além daquele deixado pelo Divino Mestre, seja anátema!
      Uma vez identificadas as preocupações de nossos amigos e irmãos em Cristo, quero convidá-los e a todos que tenham lido todas as seis partes anteriores deste estudo e compreendido o sentido daquilo que quisemos expressar, a aprofundarmos um pouco mais nestes pontos.
        Devemos lembrar sempre que o nome deste blog é "As duas testemunhas", ou seja, tratamos com o fato real da revelação das identidades das duas testemunhas de Apocalipse 11, portanto, se não houver uma fé real de que isso de fato ocorreu diante dos olhos de milhares de pessoas no ano de 2005, conforme relatado em diversas postagens deste blog, então, de imediato, já está explicado o estranhamento, porém, todos aqueles que não estiveram presentes neste episódio e em outros que o confirmaram, mas que ouviram os testemunhos daqueles que ali estavam, então não será difícil compreender o que está escrito nas seis partes.



      O desenrolar dos seis textos informa uma breve história do islamismo e o fato desta religião afirmar sua fé no mesmo Deus Único dos judeus e dos cristãos é o motivo que nos levou a estudá-la e compreendê-la, pois está determinado em Apocalipse 11 versículos 1 e 2 que o templo e o altar de Deus seja medido e neste caso, uma vez que os muçulmanos se vêem submissos a Este mesmo Deus, também devem aceitar esta medição, assim como os judeus e cristãos, caso contrário, isso se configuraria uma insurreição contra o Trono de Deus, uma vez que Este enviou seus dois profetas para falar ao seu povo, nos dias que precedem o Seu Grande Dia, logo não existem motivos para desentendimentos. Será estendida aos muçulmanos uma oportunidade real de serem inseridos na videira, se, de fato, crerem e se submeterem à vontade soberana do nosso Deus Único, Onipotente, Onisciente e Onipresente, que enviou seu filho unigênito, O Renovo, que reconciliará a humanidade Consigo. Jesus é o Renovo e o Senhor da terra, diante de quem estão as duas testemunhas.
     Nos textos anteriores desta série de estudos falamos da promessa que Deus fez a Ismael, de que dele nasceria uma grande nação (Gênesis 16:10-12, 21:13, 21:18), falamos que os muçulmanos acabaram com os povos idólatras do oriente médio, ordem que também foi dada aos judeus. Podemos interpretar que o islamismo possa se enquadrar como uma operação do erro da parte de Deus, uma vez que em alguns pontos se distancia bastante dos princípios teológicos cristãos e judaicos, mas com certeza absoluta, o simples fato da presença das duas testemunhas na terra, algo que foi profetizado muito antes da criação do islã, já será suficiente para proporcionar uma profunda reflexão na fé islâmica, primeiramente pela concretização de uma profecia bíblica, livro no qual eles afirmam crer e também pela questão genética já referida em outros posts deste blog, além do poder espiritual que lhes foi outorgado por Deus Jeová, o Deus Único e Criador de toda existência, em quem eles (os muçulmanos) afirmam crer e se submeter, ademais, este mesmo poder e autoridade foi dado pelo Senhor da Terra; Jesus glorificado, cuja autoridade e poder não é bem compreendida e aceita pelos mesmos.
      A questão não se trata da aceitação incontestável do islamismo pelos cristãos e judeus, mas sim, que esta religião se alinhe no propósito maior de Deus para toda a humanidade, agora comprovadamente demonstrado no cumprimento da profecia de Apocalipse 11, cuja missão, visa preparar a Igreja de Deus para o retorno Daquele que irá reger a terra por mil anos, portanto a não aceitação das duas testemunhas por parte dos islâmicos poderá ser interpretada como uma rejeição ao propósito do próprio Deus, logo, muita sabedoria e sensatez serão requeridas das lideranças muçulmanas, assim como também das lideranças cristãs e judaicas.
        Não nos interessa ou faz parte da missão das duas testemunhas uma preocupação maior em relação a religiões politeístas, como é o caso do hinduísmo ou filosofias tidas como religiões, como é o caso do budismo, pois estas terão o trato devido pelo próprio Deus, por meio de Jesus, durante o Reino Milenar.
       Não se deve esperar que as testemunhas obtenham o êxito num consenso global entre as três grandes religiões monoteístas antes da vinda de Cristo, pois é algo que certamente não ocorrerá, mas isso não significa que estes não possam apontar os desdobramentos inevitáveis gerados pela decisão de ambos em cumprir a vontade soberana do Deus Criador, assim, estes dois profetas certamente não poderão deixar de chamar à responsabilidade toda a liderança cristã, fortalecendo-lhes o espírito para os últimos difíceis dias previstos para a (sua) missão, encorajando-as ao diálogo destemido e sincero não apenas entre si, mas também com as lideranças judaicas e muçulmanas.
       Verdadeiramente a Igreja de Deus está em dores de parto e renascerá unida e imaculada como convém ao encontro com Seu noivo e unida a Ele, terá toda a autoridade nos céus e na terra para cumprir e consolidar a vontade soberana de Deus por toda a eternidade. Que o Espírito Santo fale aos nossos corações e ao nosso entendimento, nos orientando e fortalecendo nossa fé, dotando-nos de ousadia e intrepidez, que serão muito necessárias nestes últimos dias em que vivemos. 
      Que o Senhor Jesus interceda a Deus Pai, justificando-nos e capacitando-nos para cumprir aquilo que está determinado há milênios. Deus esteja conosco!

          Por Nelsomar Correa, em 06 de julho de 2015.

          Para compreender melhor este tema, leia também estes posts:

Cristianismo e Islamismo - perspectivas imediatas (parte I)
Cristianismo e Islamismo - perspectivas imediatas (parte II)
Cristianismo e Islamismo - perspectivas imediatas (parte III)
Cristianismo e Islamismo - perspectivas imediatas (parte IV)
Cristianismo e Islamismo - perspectivas imediatas (parte V)
Cristianismo e Islamismo - perspectivas imediatas (parte VI)

Nenhum comentário:

Postar um comentário