A visão divina e a humana na
construção da Igreja:
Amados,
Desde que
Jesus, como homem, deixou de estar presente entre nós, após revelar a Verdade
que nos conduziria à conquista de Seu Reino, jamais deixou de estar presente em
espírito junto à Igreja, estabelecida inicialmente nas pessoas dos doze discípulos
e apóstolos, sob a liderança compartilhada de todos, com proeminência de Pedro.
Neste estudo
pretendo convidá-los a refletirmos e buscar identificar as causas que levou
àquela Igreja primitiva e única a dividir-se atualmente em cerca de cinqüenta e
cinco mil denominações cristãs ao redor do planeta, que mesmo quando instaladas
numa mesma quadra de um bairro, pouco ou nada têm em comum, ou não raramente
estão envoltas em rivalidades meramente humanas. Para que esta tarefa seja
conduzida sem parcialidades a qualquer uma destas denominações é natural que
façamos uso também de fontes históricas não religiosas, tendo como objetivo
maior agregar e jamais causar ainda mais divisão.
Primeiramente, retornando às raízes, busquemos identificar o padrão, que
em tese, deveria ser comum a todas àquelas que se definam ser genuinamente
cristãs:
1 - Crer em um Deus único, Criador e
Gestor de todas as coisas materiais e espirituais;
2 - Este
Deus Criador, Ser sem início e sem fim, mantém, por sua Palavra, o perfeito
funcionamento dos astros celestes conhecidos e os que virão a ser descobertos
pelo homem e edificou nosso lar, o planeta terra, em lugar seguro (Salmos
104:5);
3 - Crer que
a Jesus, o Verbo Criador e filho único deste Deus, após ser prometido por Ele
que seria enviado à humanidade a restaurar o único caminho de convivência
recíproca entre o Criador e criatura (o homem), tendo vindo como homem para os
homens, cumpriu assim, o papel de único e legítimo intercessor entre este e Deus,
por sua condição de Ser eterno, onisciente, onipresente e onipotente, algo
inerente apenas ao Pai e ao filho, atributos estes suficientes e necessários a desempenhar
tal função, interagindo com Sua Igreja por meio dos nove dons espirituais;
4 - Crer que
nenhum outro ser celeste ou terreno teria, tem ou terá tais atributos, posto
que para isso fosse necessário que, sendo Jesus ser eterno, verbo criador e
parte da essência divina, se fizesse homem mortal e que, limitado em sua
condição física (encarnado), padecesse as limitações e sofrimentos humanos,
para assim, tornar-se por estas duas partes:
Deus e homem, o único e legítimo intercessor, ou seja, tanto passa por
si as petições humanas levadas à Deus como também os projetos de Deus aos
homens, individual ou coletivamente;
5 - Crer que
o homem, importante ser da existência Criada por Deus, sendo inicialmente feito
para viver eternamente e perdido esta condição eternal devido aos dois erros
primordiais humanos: a cobiça por se tornar ser onisciente e a desobediência
por não se ver como criatura feita por um Ser infinitamente superior em
conhecimento e poder. Sendo parte de um propósito maior, apenas alcançável
mediante o aceitamento da superioridade deste propósito e reconhecimento de sua
condição agora finita de vida, de sabedoria, de conhecimento, de bondade e
justiça, carece, assim, de uma redenção para que alcance estes propósitos,
sendo JESUS, o único Redentor;
6 - Crer que
o amor, a caridade e a fé são atributos necessários e essenciais para que a
humanidade alcance a redenção proposta por Deus, sendo o maior destes três o
amor, não o limitado amor natural que o homem possui por aqueles que também o
amam, mas o amor Ágape, que nos foi dado por Deus, por meio de Jesus, que nos
possibilita a amar aqueles que pensam diferentemente de nós, que nos contestam
e até mesmo nos odeiam, não apenas a caridade que praticamos para com os
necessitados de bens materiais, mas a caridade que praticamos com aqueles que
nos prejudicam e até mesmo nos invejam, liberando para estes,
incondicionalmente, o nosso perdão, não a fé que temos naquilo que possamos ver
ou tocar, mas a fé naquilo que não podemos ver e que nem mesmo existe, esta fé
que nos foi dada por Cristo (Efésios 2:8), que nos possibilita trazer à
existência as coisas que não existiam;
7 – Crer que
Jesus voltará, reinará por mil anos, salvará o Seu povo, julgará a humanidade e
os salvos herdarão a terra e a convivência eterna com o Reino Celeste, crendo em
todas as profecias bíblicas que indicam como estas coisas ocorrerão, as quais
serão oportunamente reveladas por Ele (Apocalipse 5:2-6) mediante o uso de seus
servos, os profetas ou pelo uso de Sua própria voz.
Apontamos aqui
sete condições essenciais para que A
Igreja Cristã pratique e alcance
os propósitos e esteja perfeita aos olhos de Deus, estando apta ao encontro com
Cristo, seu noivo, para a aliança eterna, fora disso, tudo o que se acrescentar
ou se diminuir se tornará em prejuízo ao propósito maior, porém, com obediência
e submissão ao único Ser onisciente, tornar-se-á assim única no propósito e no
amor – O noivo não tem milhares de noivas, mas uma só!
Jesus não enganou a ninguém, Ele disse
que o caminho seria espinhoso, Ele disse que teríamos tribulações neste mundo,
mas disse também que as portas do inferno não prevaleceriam sobre a Sua Igreja.
Uma vez o rei Salomão disse que sempre que nos dispomos a construir algo, de
imediato se levanta inúmeras pessoas a nos atrapalhar; a bem da verdade, poucas
são as pessoas que se alegram com o crescimento material e espiritual do seu
vizinho, do seu parente, do seu colega de trabalho, da escola e isso infelizmente
também ocorre entre os membros da Igreja, mesmo quando um irmão, inspirado por
Deus é chamado a desenvolver um trabalho para o crescimento da obra de Deus. Lembram-se
como foram afrontados por seus irmãos judeus aqueles que se dedicaram a
reconstruir o templo e os muros de Jerusalém quando do retorno do cativeiro da
Babilônia?
O duelo diário pela conquista do homem
A natureza
humana é complexa, o homem é um ser genuinamente egoísta, quando o evangelho
nos ensina a sermos altruístas e, para deixar o estado humano natural e praticar
o que nos recomenda o evangelho, devemos ter uma vigilância rotineira e
contínua e ainda assim, somos surpreendidos por não ter feito o que Jesus faria
nas mesmas condições em que diariamente somos submetidos. Diz a sociologia que
o homem é um ser social, que necessita viver em sociedade. De fato, desde
pequenos somos ensinados a conviver bem com os membros da nossa família, o
nosso primeiro meio social, também com os nossos vizinhos, a termos um bom
comportamento na escola primária e quando completamos dezoito anos, a sociedade
espera que estejamos preparados e responsáveis por nossos próprios atos.
A Igreja é o
único meio social em que os seus membros, a priori, deixam de lado suas
diferenças sociais, culturais, raciais, ideológicas e filosóficas e, unidos,
prestam culto ao Deus único e a Seu Filho, logo era de se esperar que nenhuma
destas diferenças se evidenciasse na condução da mesma, contudo a história
cristã mostra que na prática, não foi isso o que ocorreu, porém Jesus, em sua
onisciência, sabendo que não poderia contar inteiramente com a fidelidade
humana, anteviu estas falhas e os meios de corrigi-las.
Jesus disse
que não veio para acabar com a Lei e com os profetas e que não deixaria sua
Igreja desamparada, mas que por meio do Seu Espírito Santo, esta estaria sempre
junto Dele. Notem amados: se o Supremo Mestre disse que por meio do Espírito
Santo a Igreja estaria junto à Ele, é lógico concluir que sem os dons
espirituais será impossível que uma Igreja que se denomine Cristã
dialogue com Jesus, embora este não esteja presente em corpo físico entre nós.
O contexto histórico
Entre as
milhares denominações ditas cristãs hoje existentes, muitas delas são
caracterizadas pelo estilo com que praticam o Evangelho. Por exemplo: A Igreja
Católica Apostólica Romana se vê como a única e legítima Igreja que foi fundada
pelos apóstolos Pedro e Paulo conjuntamente, tendo Pedro sido seu primeiro
bispo e papa, apontando como provas disso a primeira Carta de Pedro aos
estrangeiros dispersos, em cujo capítulo 5 versículo 13 são saudados pela
Igreja da Babilônia (nome atribuído na antiguidade a Roma), além de cartas de
bispos dos primeiros séculos de outras localidades, nas quais constam essas
afirmações, ainda de que os restos mortais destes dois estariam respectivamente
na basílica de São Pedro e na basílica de São Paulo Extramuros, ambas em Roma.
Com o
cuidado de não introduzir sofismas à Verdadeira e Única Igreja (noiva) que se
encontrará com Cristo para a eternidade, é fundamental que conheçamos a
veracidade dos fatos e estes dizem que não havia uma Igreja de uma determinada
localidade que ditava normas para as demais, porém os apóstolos, que tinham uma
atividade itinerante, ouvindo os membros das demais congregações, buscavam,
mediante o auxílio do Espírito Santo, as orientações necessárias a dirimir as
dúvidas que surgiam (Exemplo: Atos 2:2-6, Atos 15:28 – também chamado o
primeiro Concílio Cristão ou Concílio de Jerusalém). Por um grande período
Pedro esteve à frente da Igreja da Antioquia enquanto Paulo tinha sua base em
Jerusalém, mas fazia constantes viagens evangélicas.
Contradições à parte, o fato é que antes de Pedro e Paulo viajarem para
Roma, onde, segundo a tradição, foram mortos, a bíblia prova que ali já existia
uma Igreja formada, sem dizer por quem, como é o caso da carta de Paulo aos
Romanos, escrita bem antes de sua viagem a Roma e sua morte.
Historicamente
essa Igreja Primitiva, sob a liderança dos apóstolos é chamada de Era
Apostólica, e foi rompida no Concílio de Nicéia na Turquia, convocado pelo
Imperador romano Constantino, que se dizia convertido ao Cristianismo. Neste
concílio é estabelecida a Pentarquia, ou seja, a Igreja estaria organizada sob
a liderança de cinco patriarcas: O bispo de Jerusalém, da Antioquia, na Turquia, de Alexandria, no
Egito, de Constantinopla, atual Istambul, também na Turquia e Roma, sendo Roma
proeminente entre estes, devido à tradição então corrente de que o apóstolo
Pedro teria sido o seu primeiro bispo.
O imperador Constantino e os bispos no Concilio de Nicéia
Não se
pode ignorar que com o fomento financeiro do Imperador Constantino houve um
grande salto de qualidade e quantidade nas edificações cristãs bem como na
eficiência da evangelização, principalmente na Europa, assim como também não se
pode ignorar que a partir de então a política passou a ter uma forte influência
nos rumos da Igreja, como se percebe até nos dias de hoje. Certamente a
pretensão da Igreja Católica Apostólica Romana, originária da Igreja dos
romanos (ver cartas de Paulo aos Romanos) em liderar todos os cristãos hoje
existentes torna-se irrelevante quando nos deparamos com a atual realidade da
Igreja do século vinte e um, já que o movimento pentecostal, derivado da
Reforma Protestante permitiu uma libertação do pesado cerimonialismo e dogmas
agregados à liturgia da Igreja Primitiva a partir dos Concílios.
Como a
Igreja da Idade média estava intimamente ligada ao poder político e tendo os
seus rumos dirigidos pela alternância de poder das famílias imperiais
européias, algumas destas, no afã de manter seu status e influência, mantinha
com a Igreja uma espécie de pacto de silêncio, no que se refere a encobrir seus
pecados em explorar a boa fé da população, que em sua maioria era analfabeta e
muito mal informada. Neste ambiente a reforma protestante também proporcionou
uma libertação cultural, científica e artística na Europa, então sede cultural
e política do mundo, encorajando os movimentos Renascentista e iluminista, que
abriram as portas da Era Industrial. Não por acaso a revolução industrial se
iniciou nos países protestantes. O protestantismo buscava uma interpretação
livre das Sagradas Escrituras, propondo um retorno à simplicidade e a liberdade
presentes no Evangelho em oposição à Igreja que naquela época não permitia a
leitura bíblica aos fiéis, sendo as missas ministradas unicamente em latim e a
Bíblia escrita apenas em latim e grego. Com a liberdade intelectual permitida
pela renascença, ancorada na Reforma Protestante, o alemão Johannes Gutenberg
cria a imprensa, uma obra que revolucionaria as relações humanas, algo parecido
com o que ocorre atualmente com a criação da internet. Se a criação da Imprensa
permitiu que a Bíblia fosse traduzida para muitos outros idiomas levando uma
palavra viva a milhões de pessoas, hoje a internet também possibilita que
muitos cristãos anônimos possam expressar sua visão não apenas em relação ao
evangelho, mas também suas opiniões sobre os caminhos da Igreja de Deus (Daniel
12:4, Apocalipse 11:1).
As cinco solas - base da reforma protestante
As
referências bíblicas acima atestam que Deus, em sua onisciência, sabia que o
homem chegaria a um patamar de conhecimento científico que possibilitaria que o
conhecimento chegasse a quem o procurasse e este, em grande parte está
disponível a quem simplesmente acessar a internet e buscá-lo (Daniel 12:4) e
isso também possibilitaria que a liderança da Igreja pudesse estar exposta à
opinião pública (Apocalipse 11:1). Certamente os atos de todos os líderes
cristãos estão atualmente diante não apenas dos olhos dos membros da Igreja,
mas também diante dos teclados de seus computadores, mas seria isso bom ou ruim
para o propósito maior de purificação da Igreja que em breve se encontrará com
seu noivo? Certamente não haverá mais espaço para que a liderança cristã
pratique qualquer ato em oculto, Deus não permitirá que nenhum ato abominável
seja praticado e ocultado no seio da Igreja e isso certamente significa um
extraordinário ganho de qualidade para a mesma.
Certamente
todas as denominações cristãs buscam fazer aquilo que entendem ser o correto
diante dos olhos de Deus, mas o que atualmente as diferem é exatamente a busca
daquilo que seja não apenas imaginariamente o correto, mas daquilo que seja de
fato e de direito excelente, afinal,
existem diamantes com diferentes graus de pureza, existem alunos com diferentes
graus de aplicação aos ensino. A bíblia diz que ao fim do tempo determinado
para que a Igreja estivesse pronta ao encontro com Seu noivo, esta seria
refinada como ouro em fogo ardente e que padeceria como uma mulher em dores de
parto. Verdadeiramente podemos perceber que tais coisas ocorrem com a Igreja
desta geração, os sinais são irrefutáveis e se tornarão ainda mais visíveis.
Imaturos são aqueles que imaginam que Deus
rejeita o católico, o adventista, o luterano, o anglicano ou qualquer outra
denominação cristã, pois não está em mãos humanas o poder de julgar e muito
menos prejulgar quem quer que seja. A falta de fé da liderança cristã no
decorrer dos séculos é que permitiu que imensos sofismas fossem agregados aos
ensinamentos cristãos, tal como a interpretação do que seja o final dos tempos.
A Bíblia não deixa margem de dúvidas de
que não caberia a homem algum interferir neste desígnio, mas apenas a Jesus
(Apocalipse 5:2-6), que por amor de Deus, seu pai, a todos os homens, sem
distinção de cor, raça, religião, posto que foram todos por Ele criados, o
enviou para todo aquele que nele crê alcance a vida eterna. Amados, os fatos já
se revelam e isso ocorrerá e nenhum homem sobre a face da terra, seja ele
extremamente sábio, extremamente rico, extremamente inculto ou extremamente
pobre deixará, nos tempos finais, de ter a opção de crer e ser salvo, pois os
fatos que coroarão Jesus como líder de todas as nações da Terra, a partir do
início do período milenar (ver link:) para toda a eternidade serão
inquestionáveis pelo melhor conhecimento científico e religioso de todos os povos
da terra!
Aparando as arestas: a mulher em dores de parto!
Amados, é fato
que a sabedoria e a fé da liderança cristã no decorrer dos séculos e
principalmente desta geração ainda teme por levar ao entendimento de toda a Igreja,
de todas as denominações as necessárias e previstas ações de Cristo motivando o
preparo da noiva ao seu encontro, por isso a necessidade da dor de parto por
que passa a Igreja de Deus desta geração, porque a Igreja única e imaculada
está sendo gerada dentro de cada um de nós, pois isso está determinado a e ai
daquele que a isso se opor!
A mulher em dores de parto: a Igreja imaculada está sendo gerada em nós
Já havia
iniciado este estudo, quando em orações pedia sinais e revelações (os cristãos devem se familiarizar com este termo em
negrito, que em grego é apocalipse, pois com a chegada de Jesus, ser
onisciente, para o início do Reino
Milenar é lógico que todas as coisas ocultas serão reveladas – Mateus 10:26,
Lucas 8:17, Lucas 12:2), pois quem acompanha nossos blogs sabem que tratamos
além dos fatos que precedem a volta de Cristo, da revelação da identidade das
duas testemunhas de apocalipse 11, cujo ministério terreno se dará com uma
longa batalha contra o anticristo, então ora revelada a identidade destes dois
profetas de Deus, naturalmente a Igreja deve dirigir sua atenção para a
identificação do anticristo. Como disse logo mais acima, Deus não rejeita homem
algum, muito menos os cristãos católicos, contudo é evidente que a Igreja dos
romanos, a qual Paulo tanto elogiava, agregou graves sofismas e dogmas à sua
liturgia, os quais foram e ainda são contestados pelos protestantes e
evangélicos.
Desde nossa
última postagem ficamos um bom período nos dedicando a este estudo, desdobrando
por encontrar as melhores palavras para que esta necessária reflexão fosse
levada a Igreja Cristã, que inclui, obviamente, os católicos. Embora
reconheçamos quanta dor possa advir destas palavras, os cristãos verdadeiros
devem compreender que para se purificar o ouro este deve ser levado a altas
temperaturas, assim como o diamante bruto passa por diversos processos de
lapidação para que se torne uma bela jóia, assim também ocorre com a Igreja, o
processo é dolorido, porém necessário. Quando me encontrava justamente neste
momento deste estudo, o mundo foi surpreendido com a renúncia do Papa Bento XVI
e por vários escândalos que se passa pelos bastidores da Igreja Romana, e, por
fim este papa faz menção do concílio Vaticano II, do qual participou, o qual
direcionava a Igreja Católica para a união com as demais denominações cristãs.
Embora ainda não saibamos das idéias do novo pontífice, uma sucessão de sinais
nos leva a crer que, para o propósito maior de renovação da Igreja, haverá um
necessário e decisivo diálogo entre este e as demais denominações cristãs, cujo
deslinde, ainda não conhecemos, embora os sinais não sejam animadores. Que o
Soberano Jesus esteja à frente deste debate, para o bem da Igreja!
Raio cai na cúpula da Igreja de São Pedro no dia em que o papa anuncia sua renúncia
Mas que
sinais são estes para os quais os verdadeiros cristãos devem estar atentos? Os
sinais são em primeiro lugar a revelação da identidade das duas testemunhas
(ver link: http://asduastestemunhas.blogspot.com/), que ocorreu no ano de 2005, cujo ministério se sintetiza na medição
do altar do santuário de Deus, o que acabará por revelar a identidade do
anticristo, ou seja, aquele que quer estar no lugar de Cristo, ou à frente de
Cristo, não contra Cristo, como muitos pensam, assim, aparentemente ele se
mostra à favor de Cristo, porém não aceitará as medições do santuário,
ordenadas em Apocalipse 11:1, e fazendo-se passar por vigário de Cristo, poderá
contender com o ministério ordenado às Duas Testemunhas. Mas que outros sinais
nos fazem pensar que o mais alto representante da Igreja dos Romanos, tantas
vezes elogiada pelo apóstolo Paulo possa contrariar um ministério tão repleto
de evidências científicas e bíblicas? Além da busca pelo poder dentro do
Vaticano que ocorre atualmente (reportagem de capa da Revista Veja de 20 de
fevereiro de 2013), outros sinais muito significativos devem ser considerados,
como por exemplo, uma seqüencia de fatos que vêm ocorrendo desde que a sede da
Igreja romana tornou-se um estado independente mediante o Tratado de Latrão,
assinado entre Benito Mussolini e a Igreja Católica no ano de 1.929, que lhe
concedeu status de nação junto à Organização das Nações Unidas, onde a sucessão
de seus pontífices (ou reis, por serem os representantes de um Estado soberano),
somando sete na pessoa do papa Bento XVI, guarda muitas evidências que não
podem nem devem ser ignoradas, mas aqueles que não têm os seus nomes escritos
no Livro da Vida se posicionarão a favor daquele se assenta no trono de Cristo,
querendo ser Cristo (Apocalipse 17:8, 2 tessalonicenses II), porém o Cordeiro
os vencerá e juntamente com Ele os eleitos, os chamados e os fiéis que se
aliaram ao verdadeiro Cristo (Apocalipse 17:14).
Tratado de Latrão assinado por Mussolini
As setenta semanas de Daniel
apontam o tempo determinado para que todas as coisas ocorram conforme
constatamos no estudo escatológico das sessenta e nove semanas, cujos fatos se
concretizaram fielmente e a última e decisiva semana já podemos vislumbrar pela
convergência dos fatos melhor apresentados por Cristo ao seu amado discípulo
João e estes ocorrerão ainda que seja necessária a Operação do erro (2 Tessalonicenses 2:11, Mateus 22:29)!
O funil: a convergência dos fatos
Amados, como temos afirmado em nossas
postagens, não podemos contrariar os textos bíblicos e estes dizem que apenas a
Jesus foi dado o poder para abrir o Livro selado, cuja abertura de seus selos traz
à existência os fatos necessários à construção do entendimento do propósito
final de Deus para a humanidade e dos padrões éticos e sociais presentes no
período do Reino Milenar de Cristo. (ver link: http://asduastestemunhas.blogspot.com.br/p/vivendo-o-reino-milenar-de-cristo.html
Assembleia da ONU que criou o atual estado de Israel
Numa
ordem cronológica temos a criação do atual Estado de Israel pela Organização
das Nações Unidas em 1948, O Concílio Vaticano II (10/1962 a 12/1965), pelo qual a Igreja dos
Romanos, atualmente chamada Católica e Apostólica se direciona para uma reforma
que possibilite uma comunhão com os demais cristãos e contemporâneos deste
concílio está o nascimento das duas Testemunhas de Apocalipse 11.
Como
costumamos dizer: “A Igreja é o Israel de Deus”, então assim devemos
compreender que estamos todos sujeitos incondicionalmente à Sua soberana
vontade e mais do que isso, devemos trabalhar para que a concretização de Sua
vontade seja facilitada, por compreendermos que esta é infinitamente superior
em sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, conhecimento, temor do Senhor
e Espírito do Senhor.
Jesus,
mesmo antes de encarnar-se como homem disse a Daniel, seu profeta, no capítulo
12, que era dado aos homens debater sobre o Livro Selado até ao tempo do fim, e
ainda que erremos em nossos entendimentos, aquele que foi eleito como o único
digno de abri-lo, compreenderá nossa limitação e àqueles que por falta de
humildade não se verem como passíveis de erros, o próprio Cristo manifestará a
operação do erro, para que se evidencie que apenas Ele tem o controle de todas
as coisas.
Ainda
que possamos errar em nossas interpretações, devemos visualizar as setenta
semanas de Daniel como um relógio que cronometra uma contagem regressiva para o
regresso de Cristo para a conquista de seu legítimo lugar entre a noiva. Em 2
Tessalonicenses 2:2-3 está apresentada uma seqüência de sinais que nos permite
compreender que o anticristo será um religioso cristão, vejamos: ...”porque não
será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do
pecado, o filho da perdição.
Na página 39 da carta enviada em 18
de novembro de 2005 por uma das duas testemunhas à Igreja que testemunhou a
revelação de “suas” identidades, esta escreveu: “No Concílio Vaticano II, de
1962 a 1965, a Ekklesia decidiu buscar o entendimento com os demais cristãos. O
papa João Paulo II assinou termos com os luteranos, contudo os maiores entraves
à união são os dogmas relativos ao purgatório, uso de imagens, à pessoa de
Maria, mãe humana de Cristo e do conceito infalível e irrefutável ex-cathedra
do Pontifex altíssimo Petri Apostolorum, cuja sigla é PAPA, considerado pela
Igreja Católica como vigário de Jesus na terra, ou seja, está no lugar de Jesus
na terra.” Seguindo na página 40 escreveu: “Imagino que Deus, em Seu onisciente
conhecimento do homem e no uso de sua multiforme graça, antecipou-se ao
maniqueísmo humano, projetando algo sobrenatural, que por si só, fosse a
manifestação da Sua vontade, ma que acima disto, viesse a por a noiva nas
medidas designadas e agradáveis ao noivo, prevendo que da insatisfação dos
imensuráveis surgiria a besta, que lutaria contra este Seu projeto e os
vencesse numa batalha, contudo na guerra, esta decisão exporia os seus sofismas
e selaria o seu fim.”
Ao
abandonar os preceitos bíblicos já mencionados no início deste estudo e
essenciais à Igreja Verdadeira, a Igreja romana enveredou-se por caminhos que
acabaram por afastá-la da originalidade do Evangelho, ainda que fale, em parte,
do mesmo. A invocação de humanos já mortos como intercessores junto a Deus,
ainda que estes, em vida tenham tido uma vida santificada, nada mais é que a
prática satânica da necromancia. Ainda que Maria, mãe humana de Cristo seja
digna de admiração, alguns dos dogmas marianos e também a sua invocação como
intercessora contrariam o Evangelho, e, sinceramente, a testemunha afirma com
absoluta certeza aos irmãos católicos que se estes abandonassem todos estes
sofismas, nenhuma falta lhes faria, ao contrário, estes experimentariam um
relacionamento bem mais efetivo com Jesus, este sim, o único intercessor e
legítimo líder da Igreja.
É
óbvio que sofismas não são uma exclusividade da Igreja católica, porém, como
nos empenhamos em ser uma Igreja imaculada, apta ao encontro com Jesus para a
eternidade, o diálogo neste sentido com todas as denominações cristãs não
apenas é necessário, como também inevitável e, pela intensidade e freqüência com
que os sinais se nos apresentam, tanto a Igreja quanto as testemunhas não podem
mais serem prolixos e partirem imediatamente para este entendimento e assim,
não venham a ser cobradas por Deus.
Por Nelsomar Correa em 02?03/2013
Por Nelsomar Correa em 02?03/2013
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